segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Deputado Coffy diz que o plenário da CPI é soberano e não abre mão de seus requerimentos

A reunião informal que terminou a pouco no gabinete da presidente da CPI, deputada Stela Farias, contou com a presença do relator, deputado Coffy Rodrigues, e do vice-presidente, deputado Gilberto Capoani. O objetivo do encontro foi antecipar o entendimento de alguns itens de regramento que serão discutidos com os demais membros amanhã (01), na primeira reunião da CPI.
O deputado Coffy disse que mudará a redação do item 10 que consta em seu primeiro requerimento. “Deixarei o texto mais claro e explícito, no sentido de que qualquer diligência externa e informações oficiais dos poderes deverão passar pelo plenário”, informou.
O relator disse ainda que não abrirá mão dos demais itens e que o plenário é soberano. “Não podemos cercear o direito de qualquer parlamentar apresentar demais propostas para a formatação do plano de trabalho, isso será discuto na primeira reunião da CPI”, completou Coffy.
Entre outros itens, o requerimento diz que a CPI terá apenas uma sessão por semana, às segundas-feiras, a partir das 14h, e as mesmas terão duração de duas horas, prorrogadas por até duas vezes por igual período e que a ordem dos depoimentos deverá ser decidida pelo relator.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eleito relator da CPI, Coffy apresenta primeiro requerimento




Eleito na tarde de ontem (26) o relator da CPI, o deputado Coffy Rodrigues (PSDB) disse que realizará um trabalho com isenção e imparcialidade. “Queremos uma CPI objetiva e transparente, para levar à sociedade os esclarecimentos necessários. Ao meu ver essa CPI não deveria existir, pois tudo o que ela quer investigar já está sendo investigado, mas já que foi criada pelo PT, o governo é um dos maiores interessados em esclarecer esses supostos indícios de corrupção, só que precisamos ter um foco definido”, afirmou Coffy.

O deputado encaminhou à secretaria da Comissão um requerimento que propõe um regramento para o funcionamento da CPI. “Entendo que este trabalho é de competência do relator, isto será discutido com todos os membros da Comissão. Ninguém é dono da CPI”, reafirmou o parlamentar.

O requerimento é composto de 15 itens. Ele propõe a realização de apenas uma sessão por semana e que a mesma não ultrapasse 6 horas de duração, que os parlamentares tenham no máximo 10 minutos para a realização das perguntas e que a ordem dos depoimentos fique a cargo da relatoria.

Para o relator, é desnecessário, a não ser que tragam fatos novos, as pessoas que foram indiciadas, respondem processo ou até mesmo as que já foram inquiridas na CPI do Detran serem chamadas a prestar depoimento. “Temos que priorizar as pessoas que ainda não foram ouvidas como, por exemplo, os ex-presidentes do DETRAN Stella Maris Simon e Sérgio Buchmann”.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Coffy diz que DEM agiu de má-fé ao pedir a cassação de seu mandato

Confira o pronunciamento do deputado Coffy na tribuna, nesta terça-feira:

"Saúdo os profissionais da imprensa, as pessoas que nos assistem pela TV Assembleia e as senhoras e os senhores que nos acompanham das galerias desta Casa.
Venho a esta tribuna, Sr. Presidente Ivar Pavan – e não poderia deixar de fazê-lo –, porque estão presentes em nosso plenário dois respeitados parlamentares da bancada do DEM, os deputados Paulo Borges e Marquinho Lang, dos quais tenho grande orgulho de ser colega nesta Casa.
Há poucos dias, junto com o presidente do DEM, esses deputados estiveram na presidência da Casa pedindo o encaminhamento para a Comissão de Ética do meu nome e a cassação do meu mandato por má-fé. Repito: por má-fé.
Tenho todo respeito por esta Casa e pelos meus colegas deputados. Somos eleitos para legislar e fiscalizar os Poderes. E onde houver fatos, que sejam estes levados ao conhecimento das autoridades competentes. É para isso que recebo o meu salário no final do mês, pago pelo erário público, cujos recursos vêm dos impostos. E ajo com isenção.
Quero desta tribuna, Sr. Presidente Ivar Pavan, na presença dos meus colegas deputados, dizer que jamais usei de má-fé quando pedi abertura de um processo de impeachment contra o Sr. Vice-Governador, até porque, quando fui fazer representação junto ao Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Procuradoria-Geral do Estado, Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de Contas da União, cumpri o rito processual que uma autoridade tem que fazer, de acordo com o que está escrito em lei. Um cidadão tem o dever de fazer isso, e um servidor público tem a obrigação de fazê-lo.
No momento em que fui ao Ministério Público, que foi o primeiro lugar onde fui representar contra o Sr. Vice-Governador, tinha apenas cópias dos contratos assinado por S. Exa. com a Ulbra. Nada mais, Sr. Presidente.
Depois disso – bem depois –, o juiz federal de Canoas, Guilherme Pinho, exarou um parecer, que foi protocolado nesta Casa. O juiz diz nesse parecer que há indícios, sim, de irregularidade nos contratos. E mais: no processo – de que o presidente deu conhecimento a todos os pares desta Casa – constam os nomes das empresas APF e Votos, do Sr. Paulo Afonso Feijó, que assinou o contrato com a Ulbra. Mas foi destacada nota da Sogenalda para cobrar o dinheiro da Ulbra. Isso, sim, é má-fé, porque é nota de uma empresa que está baixada, que não está mais ativa. Podem conferir na Receita Federal.
Eu não usei de má-fé. Dou um exemplo aqui aos meus colegas deputados. No dia 19, deputados da oposição desta Casa foram ao Ministério Público falar com a procuradora-geral do Estado, Simone Mariano da Rocha. Está aqui a foto em que aparecem os deputados Raul Pont, Stela Farias, Elvino Bohn Gass e Raul Carrion. Saiu no Jornal do Comércio, no dia 20.
(O Sr. Deputado exibe uma fotografia.)
No dia 19, esses parlamentares foram ao Ministério Público pedir a reabertura do processo da compra da casa da governadora. Usaram de má-fé? No meu entendimento, não. Eles não admitiram, não aceitaram o parecer do Ministério Público. Simplesmente isso. Dizer que os deputados usaram de má-fé seria leviandade. Eles foram lá porque entenderam que deveriam fazer novas apurações.
Sugiro ao DEM, especialmente aos deputados Marquinho Lang e Paulo Borges, que digam que os deputados que foram no Ministério Público usaram também de má-fé.
Querem fazer retaliação. Lamento que as denúncias que chegaram até mim e que originaram o pedido de impeachment tenham sido contra o Sr. Vice-Governador. Fiz o que está previsto na lei, o que é minha obrigação. Não aceito retaliação dessa forma. Não prosperará juridicamente o pedido de V. Exas.
Se querem fazer um trabalho com isenção, peçam também a cassação dos deputados que foram pedir no Ministério Público a reabertura do processo que trata da compra da casa da Sra. Governadora. Na minha visão, repito, eles foram lá porque isso faz parte das suas prerrogativas e dos seus direitos.
O Supremo poderia ter arquivado o processo contra o Sr. Vice-Governador. Mesmo assim, eu teria o direito de protocolar no Parlamento o pedido de impeachment. Tenho absoluta certeza de que fiz tudo de acordo com a lei, com o que está escrito na nossa Constituição. Fiz tudo embasado na legislação.
Pediram a minha cassação para aparecer na mídia. Espalharam nos jornais da Capital que o processo contra mim seria julgado na quinta-feira passada. O DEM anunciou, desde segunda-feira, aqui na Casa, que iria cair uma bomba na quinta-feira. Sei que no dia 5 de agosto tiraram cópia do processo contra mim, no qual o PDT entrou com uma representação justa no TSE.
Muito obrigado, Sr. Presidente".

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Base aliada indica Coffy para a relatoria da CPI

Após tentativa fracassada da bancada do PT de desqualificar o deputado Coffy, a base aliada do governo confirmou, na noite de hoje (24), a indicação do parlamentar para a relatoria da CPI do PT.
Coffy foi indicado pela bancada do PSDB na última quinta-feira, causando temor na oposição que tentou articular e colocar empecilhos em sua indicação.
O deputado ressaltou que irá realizar um trabalho de isenção frente à relatoria, imprimindo agilidade e objetividade para levar as respostas de maneira transparente à sociedade.
A CPI será instalada na próxima quarta-feira (26), às 17h, na presidência da Assembleia.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PSDB repudia a coletiva do PT


NOTA DE REPÚDIO
Nanra Branco - MTB 11722 PSDB 17:44 - 20/08/2009

É lamentável e digna de repúdio a intenção da Bancada do PT em tentar manchar a honra do deputado Coffy Rodrigues (PSDB) em uma coletiva estampada com críticas infundadas para encontrar impedimentos inexistentes na atuação do parlamentar. Coffy Rodrigues tem demostrado, ao longo de sua atuação política e em sua vida pessoal, que pauta-se nos princípios da ética, da lisura, da moralidade, da credibilidade e da transparência. Qualidades que fizeram com que a Bancada do PSDB sugerisse seu nome para a vaga de relator na CPI da Corrupção. Aceitando a sugestão da Bancada o deputado colocou seu nome à disposição dos parlamentares. Destaca-se que a indicação depende da aprovação da maioria dos 12 deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito.
Deputado Estadual Adilson Troca
Líder da Bancada do PSDB na AL

"Sempre há a primeira vez"


Entrevista: Coffy Rodrigues, deputado estadual do PSDB

Indicado pelos tucanos como relator da CPI da Corrupção, o deputado Coffy Rodrigues (PSDB) comentou ontem com Zero Hora a escolha.

Zero Hora – O senhor se considera preparado para assumir a relatoria da CPI?

Coffy Rodrigues – Como sou um deputado com apenas oito meses no parlamento, sempre tive essa leitura: pessoas que já estão há mais tempo aqui e com mais de um mandato teriam mais experiência do que eu para assumir esse importante cargo, mas sempre há a primeira vez. Os integrantes da minha bancada depositam em mim confiança e credibilidade. Não posso decepcioná-los.


ZH– Como o senhor fará para evitar o rótulo de relator chapa-branca?

Coffy – Rotular faz parte do processo político. Quando Adilson Troca (PSDB) foi relator da CPI do Detran, não foi diferente. Era chapa-branca. Como não é diferente em Brasília na CPI da Petrobras. Lá, o presidente e o relator são da base do governo. Vão querer que a oposição fique com a presidência, vice-presidência e relatoria? Alguém do governo tem de assumir a relatoria. Não estou preocupado com críticas. Se confirmado no cargo, vou procurar a presidente da CPI, Stela Farias (PT), para propor que o trabalho não vire um palanque político.
Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Deputado Coffy é indicado para a relatoria da CPI




A bancada do PSDB se reuniu na tarde de hoje (19) e definiu que o indicado para a relatoria da CPI, que investigará denúncias de supostos atos de corrupção no governo do Estado, será o deputado Coffy Rodrigues.
O líder da bancada, deputado Adilson Troca, deu a notícia há poucos minutos ao parlamentar que viu com grande responsabilidade a indicação. “É uma função importantíssima e, se isso se concretizar através dos membros da comissão, trabalharei com a maior isenção possível”, afirmou Coffy.

Coffy e Pedro Pereira sobem o tom na CPI do PT. Coffy será o relator.

Veja o que fala Políbio Braga sobre a CPI do PT.

O PSDB decidiu manter na CPI do PT o mesmo tom alto empregado pela governadora Yeda Crusius desde o anúncio da ação movida contra ela pelo Ministério Público Federal.. É o que explica a escalação dos deputados Coffy Rodrigues e Pedro Pereira.- Coffy, deputado de primeiro mandato, será o relator da CPI.

Blog do Políbio Braga

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Coffy justifica o pedido de impeachment do vice-governador Paulo Feijó





Pronunciamento na tribuna da Assembléia no dia 13-08-09

O SR. COFFY RODRIGUES (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Saúdo a assessoria, a imprensa, a assistência, as senhoras e os senhores.

Venho mais uma vez à tribuna – e casualmente, neste momento, a presidência dos trabalhos está sendo coordenada pelo deputado Marquinho Lang, que faz parte da bancada do DEM nesta Casa – para dizer que hoje estive na presidência fazendo um protocolo e entregando um volume com o pedido de abertura de um processo de impeachment do Sr. Vice-Governador Paulo Afonso Feijó.

Faço esse registro porque já ouvi alguns comentários de que tal atitude seria uma retaliação de minha parte.

Não é verdade, porque já estava encaminhando esse assunto desde maio deste ano, aqui na tribuna e através da imprensa escrita e falada do nosso Estado, de rádios da Capital.

Venho reafirmar que faço isso na condição de deputado, porque está na lei que o cidadão comum tem o dever de, no momento em que receber denúncias de improbidade contra algum gestor político, fazer a denúncia. Aos funcionários públicos, como é a nossa situação, deputado Adão Villaverde, que somos pagos pelo dinheiro público para desempenharmos nossos mandatos nesta Casa do povo, é obrigação.

Portanto, quero deixar registrado e bem claro que essa atitude que tomei – venho pensando nela de maio para cá e hoje foi decidida – não é, de forma alguma, orientação da bancada do PSDB, não é orientação do partido, não é orientação do governo, não é retaliação. Fiz isso dentro das minhas atribuições, sem qualquer interferência.

Digo mais: um deputado da minha bancada, do PSDB, pensava que não era procedente, que não era bom fazer isso. Respeito a opinião de qualquer colega desta Casa, mas fiz o que a lei me permite dentro das minhas atribuições. E friso, para deixar registrado de modo bem claro, que essa atitude que tomei deu-se a partir de denúncias que chegaram às minhas mãos.

Se alguém entender que foi uma atitude de retaliação por parte do partido da Sra. Governadora, estará faltando com a verdade, porque, em todas as entrevistas que concedi aos veículos de comunicação, deixei bem claro, desde o início desse procedimento, inclusive aos deputados da bancada do DEM – e está aqui uma testemunha, que neste momento dirige os trabalhos desta Casa, o deputado Marquinho Lang –, que era uma decisão minha e não do partido.

Tenho o maior respeito pelos colegas deputados da bancada do Democratas, que faz um belíssimo trabalho no Parlamento gaúcho.

É com esse encaminhamento e com essa notícia que já está sendo comentada pela imprensa que venho reafirmar que cumpri o meu papel, a minha obrigação.

Tenho confiança absoluta na competência, na honradez, no profissionalismo do procurador-geral do Parlamento, que não tem bandeira partidária. É um funcionário concursado, querido por todas as bancadas desta Casa.

O maior exemplo disso é que continua a ser o procurador-geral na administração do Partido dos Trabalhadores, na presidência do deputado Ivar Pavan, depois de já ter acompanhado vários presidentes, de outros partidos, como PTB e PMDB. Isso se deve a sua capacidade, seu profissionalismo e sua imparcialidade em relação a bandeiras ideológicas e partidárias.

Confio plenamente na leitura, na análise que o Sr. Procurador-Geral fará para depois encaminhar o seu parecer ao presidente Ivar Pavan. Vindo esse parecer – que, não tenho dúvidas, será bem embasado juridicamente –, não será diferente a postura e a atitude do presidente desta Casa, deputado Ivar Pavan.

Cópias do requerimento de minha autoria já estão à disposição dos colegas deputados, através do meu gabinete. O documento de 34 páginas é bem embasado juridicamente, de acordo com o que determina a lei. Em anexo estão provas, documentos, notas fiscais, o parecer do juiz federal Guilherme Pinho, de Canoas, e o parecer da PGE. Enfim, o pedido está fundamentado em provas.

Eu não poderia ser leviano a ponto de protocolar um pedido de impeachment do Sr. Vice-Governador se ele não estivesse totalmente fundamentado na lei. Muito obrigado, Sr. Presidente. (Não revisado pelo orador.)

Coffy pede o impeachment do vice-governador Feijó





O deputado Coffy Rodrigues (PSDB) protocolou, nesta manhã (13), na presidência da Assembléia Legislativa, pedido de impeachment do vice-governador Paulo Afonso Feijó.
Coffy entregou ao presidente Ivar Pavan (PT) documento que apresenta ação por crime de responsabilidade, devido à ocorrência de prática de atos ilícitos e de improbidade administrativa referentes a contratos assinados pelas empresas do vice-governador, A. Paulo Feijó Participações S/A e Votos Participações Ltda, com a ULBRA.
Anexos ao documento constam cópias dos contratos assinados por Feijó, parecer do juiz federal de Canoas, Guilherme Pinho Machado, no qual foi apontada improbidade administrativa e crime de responsabilidade. Além destes, o parecer desfavorável da PGE, solicitado pelo vice-governador, respostas dos pedidos de informação da Secretaria da Fazenda, Saúde e Banrisul e as representações feitas pelo parlamentar ao TCE, TCU, MPF e MPE.
Coffy ressaltou que o pedido foi uma decisão individual e que o mesmo foi feito ao foro adequado que é o Parlamento. “Não tenho dúvida de que ele cometeu ato de improbidade, como agente público tenho obrigação de denunciar algo que esteja errado”, disse o deputado. Ele frisou que não foi uma decisão momentânea, “nos documentos entregues à presidência constam provas documentais e desde maio venho me cercando destas informações”.