terça-feira, 2 de março de 2010

Coffy pede ao TSE mandato de volta

O deputado estadual cassado Coffy Rodrigues (PSDB-RS) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo seu mandato de volta. No dia 20 de janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou Coffy por infidelidade partidária.

Na segunda-feira (01/02), ele foi nomeado assessor especial do gabinete da governadora Yeda Crusius (PSDB). O tucano, que trocou o PDT pelo PSDB, foi o relator da CPI da Corrupção na Assembleia Legislativa que investigou irregularidades no governo do Estado. Em seu relatório, Coffy isenta a governadora.

O relator do caso no TSE é o ministro Ricardo Lewandowski. Segundo a defesa, Coffy pediu licença do PDT, mas foi expulso por "discriminação pessoal". Ele lembra que `liado expulso não perde o mandato eletivo". O deputado cassado afirma que só se filiou ao PSDB três meses depois da expulsão.

Na Assembleia, ele foi substituído por Ciro Simoni (PDT). Coffy nega que sua filiação ao PSDB tenha sido motivada por indicação de cargos no governo do Estado. "Isso (a decisão) faz parte do processo e a gente tem que se curvar à decisão dos magistrados", afirmou.
Segundo o relator do processo de Coffy no TRE, desembargador Luiz Felipe Silveira Difini, "a postura do deputado Coffy foi de infidelidade partidária, pois privilegiou o interesse em ocupar alto cargo no governo estadual, em franca colidência com a orientação partidária". Foi a primeira vez que o TRERS decretou a perda de mandato de um deputado estadual por infidelidade partidária desde a resolução do TSE que instituiu as regras sobre o assunto.

Fonte: Jornal do Comércio - 04.02.10

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